quinta-feira, 14 de julho de 2016

O Convite (The Invitation, 2016)

Um thriller psicológico muito instigante e tenso, muito tenso.


Na sinopse, Will (Logan Marshall-Green) recebe um convite para uma reunião de amigos na casa de sua ex-mulher, mas há algo estranho no ar. O filme coloca o espectador na sala de estar, na pele do protagonista. A diretora Karyn Kusama, faz um ótimo trabalho de direção, colocando uma sementinha da paranoia em nossas cabeças. Com uma fotografia impecável e 90% de cenas internas na casa onde acontece o encontro de amigos, tem uma iluminação digna de aplausos, a cenografia é perfeita e os enquadramentos de câmera dão realismo aos momentos de tensão. 


Para os mais apressadinhos, o filme leva um bom tempo para construir personagens, e toda atmosfera de mistério, mas as boas atuações, a trilha sonora e o roteiro bem escrito, nos prende do início ao fim, e mesmo que possamos prever o que está por vir, o filme tem um final sufocante e que surpreende principalmente no último segundo.  


Logan Marshall-Green é perfeito em sua atuação, transmite uma inquietação no olhar, ele fala pouco e o pouco que diz é exatamente o que queremos dizer. O longa trabalha bem as emoções do protagonista, seu desenvolvimento é preciso, a cada minutos nós estamos mais com ele, em sua desconfiança e no desconforto daquela situação. Em um determinado momento o filme deixa a "peteca cair", parece querer segurar a gente ali a todo custo, mas é uma investida, um tanto perigosa, para que possamos está mais próximos daquela realidade, o filme faz você sentir vontade de ir embora, mas você fica, é tarde demais, e assim como o protagonista, precisa entender o que está acontecendo ali. Alguma coisa está errada, ou não? Em alguns momentos nós duvidamos da instabilidade emocional de Will e afeta os outros personagens, será real? São boas atuações, mas é nos minutos finais que tudo se revela, a cena final é um bônus. Um filme pra quem gosta de um bom suspense.

Para uma experiencia ainda melhor, não recomendo assistir ao trailer, mas se você não se importa, fique a vontade:


Recomendo para quem curte thrillers de suspense. O longa está disponível na Netflix.



3 comentários:

  1. Gente é baseada em Jonestown, Jim Jones. O cara tinha um templo e fez com que todos seus fiéis se suicidassem, alguns foram assassinados mas a grande quantidade ( 900 e poucas pessoas ) aceitaram tomar veneno por "vontade própria" shshs loucura ne

    ResponderExcluir