quarta-feira, 27 de julho de 2016

Expresso do Amanhã (Snowpiercer, 2013)

Um filme de ficção-cientifica que se passa numa época pós-apocalíptica, onde últimos sobreviventes da Terra moram dentro de um trem que nunca para. Original, né? Tem mais, o filme trás a questão da superpopulação, a desigualdade social, e principalmente a luta pela sobrevivência de uma maneira muito bem apresentada e criativa. E assim o filme vai nos prendendo.


O objetivo é nos levar junto com a galera que está no fundão do trem (a classe menos favorecida, pobres miseráveis) que faz uma rebelião para chegar lá na frente (onde vivem os ricos), e a cada vagão temos as surpresas, e aí começa a ação.

A direção é perfeita, me sentir como se eu estivesse dentro do trem, acompanhando cada quadro, cada detalhe. A gente não sente cortes de tempo, me senti como se estivesse acontecendo em tempo real, o resultado da boa edição é que não sentimos o filme cansativo pela proposta que ele apresenta.

As cenas de ação são ótimas, é um filme adulto, com cenas fortes de violência, inteligente, e original de verdade. Não posso deixar de mencionar Tilda Swinton, em seu papel excêntrico (me lembrou a Elizabeth Banks como Effie Trinket em Jogos Vorazes, mas somente na excentricidade), e ela é cruel. Perfeita! Chris Evans também está muito bem.

No ato final, eu senti que algumas coisas deveriam ter sido um pouco diferentes, perdeu um pouco o ritmo, podia ter sido mais curto, mas mesmo assim não decepciona, muito pelo contrário nos faz entender algumas coisas que nem percebemos ao longo do filme, final interessante.


Ah, o filme é baseado numa HQ francesa Le Transperceneige de Jacques Lob e Jean-Marc Rochette

Ótimo filme, vi no cinema na época de seu lançamento, agora está disponível no catálogo da Netflix. Recomendo.



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